lenguaje

"Joga fora a linguagem
agora que o homem já não está.
Deixa de falar para ver quem você é,
se joga daqui, agora que ninguém é,
ou seja, fenda na janela para que ninguém
te veja. A linguagem:
joga fora. Ali atrás dos montes,
deixa a mirra, está bem.
Mas aqui? Penso, deixa
o incenso, que é excesso.
A linguagem vai a linguagem volta.
O destino? A origem? O cabelo solto. "

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"Quítate el lenguaje
ahora que el hombre no está.
Deja de hablar para ver quién eres,
quítate aquí, ahora que nadie es,
o sea, estría en la vidriera para que nadie
te vea. El lenguaje:
quítatelo. Allá en los morros,
déjate la mirra, está bien.
Pero aquí? Pienso, déjate
el incienso, que es demasiado.
A lenguaje dado lenguaje devuelto.
El destino? El origen? El pelo suelto."

de: La vida mantis, 1993.
en: Manto, p.91.

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